sexta-feira, 6 de março de 2009

O segundo círculo do inferno

Existe uma coisa ruim. uma coisa infinitamente ruim. Os filmes românticos que elas insistem em nos fazer ver.

Nada contra o romance em si, muito menos contra o amor. Aliás, só com muito amor para aguentar os filmes que Hollywood prepara para elas todo ano.

É claro que existem algumas coisas tragáveis com bom elenco e boa direção. Que tem um enredo interessante e que não usam a tal "força do amor" como explicador de todas as abusdâncias do celulóide que se pretende filme.

Mas a maioria, eu classifico como romances adolescentes ou pré-adolescentes. Não por serem voltados para esse público alvo, mas porque pela capacidade de continuista, diretor, atores e roteirista parece que essa é a faixa etária de quem fez o filme.

Existem grandes filmes de amor. De A Cor Púrpura até Como Perder um Homem em Dez Dias existem bons filmes. Mas a maioria dos filmes femiinos usa um único argumento para se sustentar. O Amor.

O amor provoca mudanças radicais nas pessoas, o amor causa coincidências impossíveis, o amor dá emprego para as pessoas, o amor faz com que a invenção em que o cientista trabalha há dez anos funcione, etc.

O amor é forte? Sem dúvida, senão não assistiríamos a esses filmes. É a maior prova de que o amor é poderoso. Mas existem coisas que ele não faz. E o número de relacionamentos fracassados que as fãs de filmes românticos tem no currículo mostra que nem ele é tão forte assim.

Mas existe algo ainda mais injusto que é assunto para outro post.

Elas NUNCA percebem que é um favor, aliás, mais que isso um sacrifício que fazemos por elas assistir esses pedaços de merda que se pretende cinema.